Reencontro comigo e com o outro? O que vem primeiro?
As histórias se cruzam no tempo, somos reflexo das nossas interações.
Maio de 2019 foi o último AOH (Art of Hosting) que anfitriei, o chamado sobre Protagonismo de si mesmo movimentou muita coisa, 6 anos depois, tendo vivido algumas conversas dessa prática, como Regeneração em Floripa em 23, e Relações em Floripa em 24, sem deixar de recordar os 6 meses de respiração do chamado Essência e contemplação que acabou não ocorrendo em 2023.
A comunidade art of hosting, inicia no individuo, mas só ocorre pela multiplicidade de quem a conduz no tempo. Reconheço aqui todos que vieram antes, sem ainda mencionar nomes, mas os reconheço, todos que carregaram a palavra, que por sua oralidade levaram a frente a arte de anfitriar.
Reencontro comigo e com o outro? Não sei quem vem primeiro, é quase que um espaço tempo múltiplo onde tudo acontece ao mesmo tempo, sinergia, campo, explosão, estar com o outro no instante em que ambos estão na sua melhor versão, num espaço cuidado, nutritivo, acolhedor, leve com uma direção comum.
Chamo para este reencontro, parceiros de jornada da arte de anfitriar, Ale Becker, Dani Segeer e Gui Viegas. Cada um com suas práticas, pra nos reencontrarmos com a energia que compartilhamos chamados entre nós. Reencontro com a Ale que esteve no último “Protagonistas”, mas também esteve junto comigo e com a Dani nos dois chamados “Leveza e Alegria” e ainda com o Gui que esteve comigo nos dois chamados “Colaboração”. Juro que não foi proposital, mas consegui em um time juntar pessoas que anfitriaram todos os Art of Hostings que estive como Anfitrião.
Por prática, e vontade de inovar, confesso que gosto muito disso. Abrimos um campo de prática, para 4 anfitriões, participantes da comunidade que anfitriam pela primeira vez, e pela prática buscam respirar ainda mais forte os chamados que cuidam e respiram neste momento. Assim se juntam João Scholz e Jeziel Albuquerque, que respiraram comigo o chamado de “Essência e Contemplação”, junta-se também a Débora Pires que respirou comigo o chamado “Vulnerabilidade” em 2019, e também a Dani Dalmoro que leva a voz da colaboração a muitos cantos e nutre o chamado de um próximo AOH “Colaboração”.
Passado, presente e futuro, num espaço tempo de 4 dias cuidadoso onde todos os reencontros são permitidos, no singular e no plural.